terça-feira, 13 de outubro de 2009

O céu está ficando menos azul


Não é impressão. De acordo com uma matéria da revista Superinteressante deste mês, um novo estudo analisou 3.250 medições atmosféricas feitas em diversas partes da terra.

Nas regiões mais críticas, o céu está 20% menos azul do que na década de 1970. O efeito estaria sendo provocado pelo excesso de aerossóis na atmosfera, uma camada de sujeira flutuante que junta moléculas de poeira, fuligem e dióxido de enxofre produzido por carros, indústrias e queimadas.

A mudança está ocorrendo porque a luz do sol (que é branca) esbarra em partículas suspensas no ar quando entra na atmosfera e se decompõe em várias cores. Por isso, vemos o céu azul e o sol amarelo - cores que são subprodutos da luz branca.

Mas os aerossóis alteram essa divisão. Segundo o pesquisador (físico atmosférico) Kaicun Wang, os aerossóis são muito pequenos e conseguem rebater os raios do sol como nenhum outro poluente, segurando os raios de luz azul lá em cima.

Conclusão: além de provocar o efeito estufa, a poluição estaria modificando a luz que chega à terra. O estudo conta com a participalção de pesquisadores da Universidade de Maryland.

Por enquanto, a região mais afetada é o sul da Ásia, seguida por África, Oceania e América do Sul. Como está o seu céu?

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Bairro sem carros


Parece mentira, mas no bairro de Vauban, localizado na cidade alemã Freiburg, não circulam carros. A região, planejada para ser ecologicamente correta, começou a ser construída em meados dos anos 90 e passou a ser habitada após o ano 2000.

Esse distrito experimental, localizado próximo da fronteira suíça, proíbe o uso de carros. A única via que passa um transporte similar é na rua principal, de onde sai um bonde que segue para o centro de Freiburg. Ter um automóvel é permitido, porém, eles devem ser deixados em grandes garagens localizadas fora do limite da comunidade.

Por conta dessa norma, cerca de 70% das famílias que lá moram, não possuem veículos. Desta porcentagem, 57% venderam o carro para se mudar para o bairro. “Quando eu tinha carro, estava sempre tensa. Desta forma sou muito mais feliz”, afirma Heidrun Walter, habitante do local, em entrevista ao The New York Times.

Neste local, 5.500 pessoas vivem, distribuídas por uma área de 2,6km2. O modelo de Vauban é, certamente, radical. Mas, a idéia de colocar o comércio distribuido em avenidas principais, já é copiado por outros suburbios que querem evitar o acumulo de carros em um único local - como os shoppings localizados em estradas distantes da área residencial. Nos Estados Unidos, bairros mais simples já copiam a idéia de concentrar menos automóveis dentro da comunidade substituindo-os por um transporte público de qualidade.

As bicicletas, o verde e a paz predominam por lá. E o meio ambiente agradece.

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