domingo, 18 de abril de 2010

Teorico da Teoria Classica

A síntese neoclássica foi uma tentativa de unir os casos gerais aos particulares das teorias neoclássica e keynesiana. Os pensadores desse grupo por vezes são chamados de velhos keynesianos. O desenvolvimento da síntese neoclássica teve destaque com os economistas Hicks, Hansen, Samuelson, Solow, Modigliani, Patinkin e Clower. A idéia fundamental é apresentar uma estrutura analítica comum às duas teorias. Foram responsáveis pela construção do modelo IS-LM; a analise de estáticas comparativas de economias diversas; aplicação dos microfundamentos à macroeconomia. Concluíram que se os preços são flexíveis a economia chega ao pleno emprego; o papel das expectativas e incerteza fica em segundo plano; adicionam o papel do fenômeno “armadilha da liquidez” na macroeconomia. Observe que os pontos keynesiano dessa síntese são fracos e pouco relacionam-se com a verdadeira teoria de Keynes.

Leia Mais…

Teorico da Teoria Classica

A escola surge no fim do século XIX com o austríaco Carl Menger (1840-1921), o inglês William Stanley Jevons (1835-1882) e o francês Léon Walras (1834-1910). Posteriormente se destacam o inglês Alfred Marshall (1842-1924), o austríaco Knut Wicksell (1851-1926), o italiano Vilfredo Pareto (1848-1923) e o norte-americano Irving Fisher (1867-1947).Não é muito simples estabelecer uma diferença entra a teoria clássica e a neoclássica. Esta compreende a maioria dos paradigmas clássicos e aprimora outros. Negam de certa forma a teoria do valor dos clássicos, é importante destacar que o erro dos clássicos acerca da teoria do valor permitiu que Marx construísse sua teoria da mais-valia e por extensão a teoria da exploração. Uma vez refutada a teoria do valor-trabalho (estrutura das teorias de Marx), cai por terra todo o edifício teórico erigido por Karl Marx em O Capital. Utilizam pressupostos que asseguram o equilíbrio, não acreditam na luta e diferença entre classes e negam o caráter progressivo do capitalismo. Os neoclássicos negam a teoria clássica do valor-trabalho. Amparados pelas idéias do filósofo inglês Jeremy Bentham (1748-1832), criador do utilitarismo, eles afirmam que o valor de um produto é uma grandeza subjetiva: relaciona-se com a utilidade que ele tem para cada um. Essa utilidade, por sua vez, depende da quantidade do bem de que o indivíduo dispõe. Dessa maneira, o preço das mercadorias e dos serviços passa a ser definido pelo equilíbrio entre a oferta e a procura. Essa lei do mercado, para os neoclássicos, conduz à estabilidade econômica. Os economistas dessa escola acreditam que a quantidade de moeda afeta apenas o nível de preços de uma economia; há uma igualdade em relação à níveis de investimento e poupança (sendo que a poupança determina o investimento), onde a taxa de juros funciona como o preço regulador. Toda a teoria sofre mudanças no decorrer do tempo, aprimoram as já existentes e buscam tornar seus modelos cada vez mais aplicáveis a realidade.

Leia Mais…

Teorico da Teoria Classica

Foi com Adam Smith (1723-1790) que houve a separação entre política econômica e economia política, esse mesmo autor é considerado pai da economia política. O pensamento clássico se desenvolve na segunda metade do século XVIII e no século XIX. Compreendem o capitalismo como pertencente a uma dinâmica do processo produtivo, trazidas pela Revolução Industrial. Adam Smith afirma que não é a quantidade de bens valiosos como prata e ouro que determina a riqueza de uma nação, mas o trabalho é que da origem a prosperidade. Em conseqüência desse pensamento, qualquer mudança que permita melhores resultados das forças produtivas torna a nação mais rica. A principal delas - além da mecanização - é a divisão social do trabalho, um pilar para idéia de rendimentos crescentes. A escola também aborda as causas das crises econômicas, as implicações do crescimento populacional e a acumulação de capital. Acreditam, entre outras coisas, no pleno emprego; nos axiomas da ergodicidade (que os eventos quando repetidos podem ser previstos matematicamente); flexibilidade de preços e salários; liberalismo econômico; equação quantitativa da moeda. Os clássicos elaboram o conceito de racionalidade econômica, no qual o indivíduo deve satisfazer suas necessidades sem se preocupar com o bem-estar coletivo. Essa busca egoísta e competitiva, no entanto, estaria na origem de todo o bem público porque qualquer intervenção nessas leis naturais do comportamento humano bloquearia o desenvolvimento das forças produtivas. Usando a metáfora econômica de Smith, os homens, conduzidos por uma "mão invisível", acabam promovendo um fim que não era intencional. Entre os diversos autores pertencentes à Escola Clássica se destacam o francês Jean-Baptiste Say (1767-1832) e os ingleses Thomas Malthus (1766-1834) e David Ricardo (1772-1823).

Leia Mais…